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Os 16 erros de SEO mais comuns (e como resolvê-los)

SEO é uma área com muitos detalhes, então tem vários pontos que podem dar errado. Semântica de página, velocidade de carregamento, uso de headings, títulos e descrições… Tudo isso tem potencial para impactar os seus resultados.

Hoje você conhecerá os erros mais comuns. Aqueles que acontecem com frequência e já vimos em clientes de vários segmentos diferentes. 

Alguns são graves, como bloquear o Googlebot de acessar a página. Outros são bem mais suaves, como não usar texto alternativo nas imagens do site. Você deve se atentar a ambos os tipos – se algo pode te ajudar a aparecer no top 1 do Google, vale a pena fazer.

1. Bloquear o rastreamento de páginas

Esse é um erro técnico grave. 

Significa que você está bloqueando os rastreadores do Google. Ou seja, eles não conseguem acessar as páginas do seu site, então elas somem do buscador.

Acontece quando: 

  • Você bloqueia acesso no arquivo robots.txt;
  • Suas páginas estão bloqueadas por login e senha;
  • Você tenta impedir que bots acessem o seu site.

Existem várias situações em que tudo isso faz sentido. O problema é quando você bloqueia acesso a páginas erradas, ou bloqueia os robôs do Google. Dependendo de como faz as configurações, pode impedir que o Google acesse páginas de alto valor para SEO (ou até a home do seu site!).

Liberando acesso ao Googlebot você resolve o problema. Revise o robots.txt, veja se as senhas estão corretas, ou entre em contato com o seu time de desenvolvimento para liberar os IPs do Google. 

Para saber mais, recomendamos as seguintes leituras adicionais:

2. Bloquear a indexação de páginas

Também é um erro técnico grave, parecido com o anterior. Aqui, significa que você está impedindo que as suas páginas sejam adicionadas ao índice do Google. Logo, elas também não aparecem no buscador.

Acontece quando você adiciona a tag noindex em alguma página. Várias páginas não devem ser indexadas mesmo, o problema é quando você bloqueia páginas com potencial de gerar retorno para SEO.

Para resolver, basta remover a tag.

Outras ações para aumentar as chances de o Google indexar suas páginas são:

  • Solicitar indexação no Search Console;
  • Adicionar sitemaps atualizados;
  • Otimizar a arquitetura do seu site;
  • Criar links internos relevantes entre as suas páginas.

Tudo isso faz o Google entender o seu site melhor, o que aumenta as chances de ser indexado.

Para saber mais, recomendamos as seguintes leituras adicionais:

3. Criar conteúdo sem estratégia

Sair publicando aleatoriamente sobre os seus produtos ou serviços não traz resultados.

Você precisa cobrir os assuntos relevantes para a sua empresa a partir de termos, tópicos e entidades que as pessoas pesquisam, ou pelas quais se interessam.  Sem isso, seus conteúdos não terão tráfego, muito menos te ajudarão a ganhar clientes.

Uma excelente forma de começar a resolver o problema é fazer uma pesquisa de palavras-chave. A partir desse processo, você identifica quais assuntos interessam seu público-alvo e organiza sua produção de conteúdo.

Ferramentas pagas de SEO são uma mão na roda nessa hora. Se você não tem acesso a elas, use as gratuitas como Google Trends e AlsoAsked.

O Trends usa dados do Google para listar assuntos que estão em alta. E o AlsoAsked organiza as perguntas que as pessoas fazem ao Google sobre determinado tema.

Recomendamos estas leituras adicionais:

4. Ignorar a intenção de busca

Intenção de busca é um dos pontos mais importantes para SEO. É o motivo pelo qual alguém digita algo no Google. O objetivo do Google é sempre exibir as páginas que melhor se encaixam com o interesse do visitante.

Tenha isso sempre em mente quando produzir conteúdo.

Depois que escolher a sua palavra-chave ou tópico, digite o assunto no Google e veja o que aparece na primeira página. Observe:

  • O formato: por exemplo, se são blog posts, indica que as pessoas querem saber mais sobre o assunto. Se são páginas de produto, quer dizer que as pessoas querem comprar algo.
  • O tema: veja os títulos, meta descrições e conteúdo das páginas. Observe se são dicas para iniciantes, se são conteúdos mais avançados, e quais tópicos todas abordam.

Isso te dará uma ideia geral do que as pessoas querem saber. Produza ou atualize seus conteúdos de acordo, mas sempre adicionando algo novo

Para saber mais, recomendamos as seguintes leituras adicionais:

Esse aqui é polêmico. 🌚

O fato é que comprar links vai contra as diretrizes do Google. Além disso, pode custar caro, é trabalhoso e nem sempre traz resultados palpáveis para o seu negócio.

Por isso não oferecemos serviços de compra ou venda de backlinks aqui na SEO Happy Hour. Também não recomendamos a prática aos nossos clientes.

Se você realmente quer links para o seu site, o melhor caminho é investir em ações de assessoria de imprensa ou Relações Públicas. Com elas, ao invés de simplesmente comprar um link, você gera conteúdo que atrai links relevantes de forma orgânica.

Para saber mais, recomendamos as seguintes leituras adicionais:

6. Tratar SEO como uma ação de curto prazo

O Google vive mudando as formas como classifica conteúdo, os concorrentes da sua empresa estão sempre tentando tirar o seu lugar, e provavelmente o seu negócio muda bastante ao longo do tempo. 

Por isso, SEO nunca termina. As ações são contínuas, já que não adianta só chegar na primeira posição, é preciso se manter lá apesar de todas as mudanças.

Além disso, geralmente os projetos de SEO levam de 3 a 12 meses para proporcionar aumento de tráfego orgânico e conversões. Ou seja, parar antes disso é um erro.

Para saber mais, recomendamos as seguintes leituras adicionais:

Se você quer resultados em prazos mais curtos, assista ao vídeo abaixo para ver dicas que podem surtir efeito mais rapidamente:

7. Publicar conteúdo de baixa qualidade em massa

Nunca foi tão fácil publicar conteúdo de baixa qualidade. Basta mandar uma IA escrever vários textos por dia e sair postando todos. 

Isso é péssimo para SEO.

O Google não indexa posts que considera pouco confiáveis, e que não demonstram autoridade, expertise, autoridade. E, frequentemente, o conteúdo criado por IA é justamente assim.

Para resolver esse erro, basta publicar conteúdo de alta qualidade. Se quiser usar Inteligência Artificial, revise tudo o que ela produzir antes de postar. E, de preferência, use apenas para pesquisa e organização de ideias.

Para saber mais, recomendamos as seguintes leituras adicionais:

8. Não otimizar imagens

Imagens pouco otimizadas são ruins por diversas razões:

  • Rastreadores não conseguem entender direito qual é a função delas;
  • Você perde acessos a partir do Google Imagens;
  • Deixam as suas páginas mais lentas;
  • Podem demorar muito para carregar, prejudicando a experiência dos visitantes.

Um bom caminho para começar é tomar alguns cuidados na hora de inserir novas imagens. As ações que fazemos aqui no site da SEO Happy Hour são:

  • Salvar com um título legível, com palavras separadas por hífen (grafico-de-trafego-organico);
  • Usar formato jpg ou webp para as imagens que entram nos posts;
  • Inserir texto alternativo descritivo;
  • Usar ferramentas de compressão, como o Squoosh para reduzir o tamanho até cerca de 100 kb/s.

Faça isso sempre que incluir novas imagens no seu post. Se usar algum plugin ou outra ferramenta para otimizar retroativamente as imagens que já estão no seu site, rode em um ambiente de testes antes.

Além desses passos, também existem algumas otimizações técnicas, como usar as imagens dentro das tags HTML adequadas, e usar imagens responsivas para celular. 

As diretrizes do Google para otimizar imagens apresentam os detalhes. Recomendamos a leitura.

9. Publicar conteúdo duplicado

Conteúdo duplicado significa ter páginas idênticas ou muito parecidas no site. O Google entende que todas são iguais, então indexa e exibe só uma versão, que considera a principal.

Pode acontecer por várias razões. Por exemplo:

  • Você criou páginas com o bloco principal de conteúdo muito parecido (intencionalmente ou com SEO programático);
  • O site está disponível em duas URL diferentes;
  • URL principal do produto e suas variantes (diferentes cores e tamanhos);
  • Filtros de navegação facetada;
  • Uso de parametrização de URL (para rastrear conversões em campanhas, por exemplo).

Para páginas com conteúdo principal parecido, a solução é diferenciá-lo. Revise as duas versões e as altere até que ambas fiquem úteis e complementares.

Nas demais situações você deve informar ao Google qual é a URL principal e quais são as cópias através da canonical tag

Sem essa configuração, o Google tem dificuldades em encontrar a melhor página para indicar aos visitantes. E, além disso, gasta recursos desnecessariamente rastreando e indexando o seu site. 

Tudo isso prejudica a sua visibilidade no longo prazo – e pode sair de controle bem rápido, especialmente nos sites maiores. 

Para aprender mais, recomendamos estas leituras:

 10. Não ter estratégia de linkagem interna

A ideia de ter links internos no seu site é facilitar a navegação. Eles ajudam a organizar a estrutura e arquitetura do seu site, e guiar os visitantes para páginas relevantes. Bons links também ajudam os rastreadores do Google a ler e entender o seu site mais facilmente.

Quando você coloca links aleatoriamente e sem planejamento, perde todo esse potencial.

Para começar a montar a sua estratégia:

  • Faça links para páginas que você considere relevantes;
  • Inclua links que façam sentido com o conteúdo da página atual;
  • Crie textos-âncora que tenham contexto com os seus links.

Por exemplo, imagine que você está escrevendo um post sobre “nova ração de gato da marca Tal”. 

  • O melhor é linkar assim: nova ração de gato da marca Tal, levando para a página de produto da ração;
  • O ruim é linkar assim: nova ração de gato da marca Tal, levando para a página principal do site. 

Esse erro é muito comum e, nessa situação, não dá maior autoridade para a página principal do seu site. Além disso, você perde a oportunidade de transmitir autoridade para a página de produto da ração. 

Para saber mais sobre links internos, recomendamos estas leituras:

11. Não otimizar títulos e meta descrições

Títulos e meta meta descrições são as primeiras partes da sua página que as pessoas veem no Google. Por isso, bons títulos e descrições aumentam as chances do seu site receber cliques.

Títulos e descrições não são os principais responsáveis pelo seu sucesso em SEO, mas é importante otimizá-los. Crie títulos curtos e descritivos, e meta descrições chamativas e alinhadas com a intenção de busca dos visitantes.

Recomendamos os seguintes guias de otimização:

12. Ignorar dados estruturados

Em SEO, dados estruturados são informações complementares sobre uma página, em um formato que os robôs leem com mais facilidade. 

A partir desses dados, os buscadores conseguem exibir conteúdo adicional na SERP. Podem ser avaliações de produto, disponibilidade de estoque, ou paineis de aluguel por temporada.

Quando você não usa dados estruturados, perde todo esse potencial. Seus produtos e serviços não ganham tanto destaque, e você aparece “menos” do que os concorrentes.

Os principais erros são:

  • Nem implementar os dados estruturados;
  • Implementar de forma equivocada (por exemplo, dados estruturados de vídeo em posts de blog);
  • Implementar de forma incompleta, com poucas informações sobre cada página.

Para resolver, você precisa conhecer as principais opções de dados estruturados e identificar quais tem potencial para o seu negócio. Ao implementar, preencha todas as propriedades relevantes para o seu negócio. 

Para saber mais sobre dados estruturados, recomendamos as leituras das documentações oficiais do Google e do Schema Markup:

13. Focar só no algoritmo, não nos visitantes

O Google vive repetindo: “foque nas pessoas, não nos algoritmos”. E, ainda assim, tem muita gente fazendo o contrário. 🤦 

A ideia principal é nunca criar nada pensando só em aparecer bem no Google. Tudo no seu site deve ter utilidade clara para os visitantes. Da mesma forma, os conteúdos devem ser produzidos pensando na facilidade de navegação e leitura.

Esse é um erro meio abstrato, porque pode aparecer de várias formas diferentes. Por exemplo:

  • Usar texto oculto ou camuflado para inserir mais palavras-chave;
  • Comprar links para tentar inflar a autoridade do site;
  • Focar em quantidades mínimas de palavras em um texto, em vez de focar em transmitir a informação da melhor forma;
  • Ignorar elementos de experiência de página que não são considerados oficialmente pelo Google, como acessibilidade e facilidade de leitura.

Não existe uma solução definitiva para o problema, já que depende de uma mudança de filosofia ao administrar o site. 

Sempre que criar um novo conteúdo, seja post de blog ou página de serviço, pergunte-se: como isso ajuda meu visitante? O que posso fazer para melhorar a experiência de quem acessa o site?

Comece por aí e depois otimize de acordo com as boas práticas de SEO, nunca o contrário. 

14. Usar palavras-chave em excesso

Esse é um dos reflexos de focar demais nos buscadores, e de menos nos humanos.

Além de não melhorar a classificação da página no Google, também deixa o texto ruim de ler. E se você exagerar mesmo, o buscador pode marcar a página como spam.

Encher o texto de palavras-chave é uma dica antiga, da época que o Google não entendia muito bem a semântica do conteúdo. Aí, as pessoas repetiam várias vezes as palavras-chave para ficar bem claro qual era o objetivo do conteúdo.

Hoje em dia, não faz mais sentido. Inclusive, o Google considera essa prática spam.

Insira a palavra-chave de forma natural, quando fizer sentido, e nos pontos principais do texto, como título e primeiros parágrafos. 

Para aprender mais, recomendamos estas leituras:

15. Seguir cegamente recomendações de plugins de SEO

Os plugins de SEO são ferramentas úteis, mas eles dependem de contexto. Se você seguir tudo, o tempo inteiro, suas páginas sairão piores (e menos otimizadas do que você imagina).

RankMath, Yoast SEO, e outros plugins do tipo são apenas lembretes das boas práticas. Mas elas não se aplicam em literalmente todos os cenários. Você precisa avaliar as dicas, ver quando faz sentido, e ignorar algumas.

Talvez o texto fique marcado como amarelo ou vermelho, mas não tem problemas. O Google usa sistemas muito mais complexos do que os plugins para avaliar conteúdo. Então é possível que ele saia do WordPress supostamente pouco otimizado, mas apareça nas primeiras posições ainda assim.

O segredo é observar as recomendações atentamente e filtrar quando faz sentido aplicar. Lembre-se da regra que acabamos de falar aqui: foque nas pessoas, não nos algoritmos.

Para ver os detalhes das dicas, e como aplicar cada uma, recomendamos a leitura do nosso guia sobre o Yoast SEO. Explicamos como o plugin funciona, e fizemos um Raio X de todas as dicas, para te mostrar quais fazem sentido, quais você pode relevar, e quais precisa avaliar caso a caso.

Se você usa outro plugin, não tem problema: as recomendações são basicamente as mesmas em todos. 

16. Não atualizar conteúdo antigo

SEO não é apenas sobre publicar novas páginas, mas também sobre otimizar o que já está publicado. Isso significa fazer otimizações nas páginas, atualizar o conteúdo, ou até mesmo remover o que não faz mais sentido.

É especialmente problemático em sites que publicam muito conteúdo ou são antigos. Com o tempo eles acumulam grande volume de páginas, que podem prejudicar o SEO.

Para resolver, crie rotinas para gerenciar o conteúdo já publicado. Algumas ações incluem:

Fazendo isso, você se certifica de que a maioria do conteúdo do seu site é considerado útil para o Google. Como resultado, o buscador entende que o seu domínio é relevante.

Solucionando os erros comuns de SEO

O caminho para descobrir quais erros de SEO estão prejudicando seu site são auditorias frequentes e análises de quedas de tráfego orgânico. A partir daí, você terá uma lista de ações (e que provavelmente estão nessa lista) para resolver.

Para adiantar o processo, ou encontrar os problemas técnicos mais específicos, considere contratar uma consultoria de SEO

Esses profissionais têm conhecimento avançado sobre SEO e ajudarão seu time de marketing a descobrir os principais “gargalos” e resolvê-los muito mais rapidamente. O resultado disso é mais tráfego orgânico, mais leads e mais negócios. 

  • Elyson Gums

    Elyson Gums

    Jornalista e mestre em Comunicação Social. Produzo conteúdo para projetos de SEO e inbound marketing desde 2014.

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